sexta-feira, 12 de junho de 2009

Balanço da época 2008/2009!



Agora que se entra no mês de Junho, chega-se à recta final da época no que à árbitragem diz respeito e chega a altura de se iniciar também o retemperar das forças, ideias e conceitos e efectuar uma retrospectiva da época que está prestes a terminar.
Realizando uma apreciação global do sector em Santa Maria, verifica-se que a arbitragem mariense não sendo perfeita, nem nunca o poderá ser, deu um salto quantitativo e qualitativo importante tendo sido também veamente contestada em certos momentos da época. Sendo um sector da modalidade onde recaem quase sempre a pressão e os "bodes expiatórios" para os insucessos ou frustrações de outros agentes da modalidade, a realidade é que com maiores ou menores "equivocos" das equipas de arbitragem marienses a época termina a meu ver com um saldo francamente positivo para o nosso sector, sendo também verdade que qualquer um de nós árbitros tem que procurar sempre evoluir individualmente para que colectivamente possamos ser cada vez mais evoluidos em todos os aspectos, pois não nos podemos eludir e pensar que a pressão deixará de existir, ou que os agentes deixarão de criticar ou pressionar os árbitros mesmo que estes estejam num patamar elevado, pois mesmo em patamares elevados o erro estará sempre presente em quem tem a dificil tarefa de dirigir uma partida de futsal com todo o ambiente e pressão que dai advem.
Numa prespectiva individual, e sendo este o primeiro ano como árbitro, sinto que cumpri com os objectivos a que me propus quando decidi enverdar neste sector da modalidade tendo a plena consciência que tenho muito a aprender e a adquirir. Num ano em que por algumas vezes fui acusado de impor um estilo arrogante e autoritário na função que desempenho, de ser demasiadamente rigoroso a nivel disciplinar, apraz-me registar que ultimamente a abordagem que os agentes fazem ao jogo em si é completamente diferente, e isso era um dos objectivos, porque não é do meu agrado ser rigoroso no critério disciplinar mas se me derem motivos para tal, fui, sou e sempre o serei.
Outro aspecto que sinto que evolui foi no aspecto técnico, onde já me sinto mais à vontade e começo a criar uma rotina de descernimento dos lances e de tudo o que me rodeia numa superficie de jogo o que deixa satisfeito e com uma maior à vontade para tomar decisões mais acertadas, embora tenha plena consciência que nem sempre é possivel ter-se a decisão mais correcta, pois o erro esteve, está e estará sempre presente, tendo eu que trabalhar sempre para que possa reduzir ao maximo o risco do erro.
Assim, e aproveitando estes dois meses de intervalo das várias competições em Santa Maria, resta-me a mim e a todos os meus colegas de sector procurarmos retemperar forças e preparar-nos para uma nova época que será certamente tão ou mais competitiva que esta que agora findou.